segunda-feira, 28 de junho de 2010

Realização: CXPAR - Clube de Xadrez de Paraty

Data: 4 de Julho de 2010

Local:

Sede do CXPAR,Rua da Floresta,em frente ao Posto Paraty (próximo ao sinal,único na cidade),ao lado da Uniangra.


Ritmo de jogo:

20 minutos por jogador

Material:

Os atletas devem,se possível, comparecer munidos de relógio de xadrez.

Programação:
4 de Julho às 12:30 - Término das inscrições.

Sábado (12/06)

13:00 - Primeira rodada

13:50 - Segunda rodada

15:30 - Terceira rodada

16:20 - Quarta rodada

17:10 - Quinta rodada

18:00 - Encerramento e Premiação

Sistema de jogo:

Suíço em 5 rodadas.

Como realizar sua inscrição:

1) Pessoalmente:

No Clube de Xadrez de Paraty,com Amaro Antônio ou Vitor Hugo.

2) Por e-mail:

Pelo email cxparaty@gmail.com

sábado, 26 de junho de 2010

No último dia 5 de junho ocorreu o primeiro Torneio de Xadrez do Pantanal, bairro de Paraty. O evento é parte do calendário de eventos do CXPAR – Clube de Xadrez de Paraty – e contou com a presença de estudantes de diversas escolas, num total de 19 participantes: CEMBRA com 5 alunos, EMEF Sérgio Motta com 3, Escola Plante e Ciep 999 com 2 alunos cada ,Objetivo e EMEF Professora Pequenina Calixto com 1 aluno cada, e de Angra a Escola Laranjinha com 4 alunos.

O evento teve apoio da Lan da Dinah, que fica Avenida Primavera nº 72 Pantanal, em frente à quadra poliesportiva e da Secretaria Municipal de Esportes, que ajudaram na organização. Contamos também com o apoio da direção da EMEF Ministro Sérgio Motta, que cedeu o espaço. A realização do torneio não seria possível sem o patrocínio da Pizzaria e Pastelaria do Moreira (rua Primavera s/n Pantanal), que doou os lanches para os competidores. A premiação dos vencedores contou com o patrocínio do Paraty Sport Aventura, que ofereceu circuitos de arborismo e tirolesa para os primeiros colocados em cada categoria e arborismo para os segundos e terceiros colocados. Observe a classificação final:

Categoria Juvenil

Categoria Mirim

1. Jefferson Vitório

2. Thalisson

3. Caio

4. Diego

5. Loriane

6. Samuel

7. Jeferson

8. Bamboo

9. Gustavo

10. Adrian

11. Wistani

12. Guilherme

1. Cainã

2. Vitor

3. Kelly

4. Ana Julia

5. Davi

6. Henrique

7. Cauê

Arbitragem:Amaro Antônio.

terça-feira, 22 de junho de 2010

UMA HISTÓRIA DE XADREZ

Era uma vez um Rajá, que reinava na Índia. Arrogante e cruel, sua grande paixão era as guerras que travava com os Estados vizinhos. Um dia, entediado, pois não havia mais ninguém a combater, chamou ele os brâmanes da sua corte, e ordenou-lhes que inventassem algo capaz de distraí-lo nestes períodos de inatividade militar.

Um brâmane, que era sábio, imaginou então um jogo que representasse a própria guerra, com dois exércitos, um de cada lado do tabuleiro, que representaria o campo de batalha. Cada exército era composto de: - elefantes, a força máxima das guerras naquela época, cavalos, que representariam a Cavalaria, barcos, que representariam a Marinha, e os peões, que representariam a Infantaria.

No centro de cada exército o brâmane colocou um Rajá, mas, como na vida real, este monarca era uma peça fraca, sem importância a não ser simbólica, pois com a captura do Rei o país era vencido. E para preservar este Chefe da Nação, o brâmane colocou no tabuleiro ao seu lado um "vizir" que significa "conselheiro", a peça mais poderosa no tabuleiro, que dirige os ataques e defesas, como comandante supremo da guerra, e protege o Rei até a morte.

E ao pequeno e humilde soldado-peão, o brâmane deu a possibilidade de realizar o eterno sonho de todos os plebeus do mundo – de transformar-se em príncipe ao atingir a oitava casa do tabuleiro, e com esta transformação, salvar o Rei e a sua Pátria!
Como no decorrer do jogo cada adversário pode fazer um só lance e deve esperar pela resposta do parceiro, o brâmane procurou com isso ensinar ao Rajá a virtude de que ele carecia: a paciência. E sendo o jogo uma luta das Idéias, - procurou também despertar-lhe a atenção e respeito pela opinião alheia.

O Rajá ficou tão encantado com o jogo que ofereceu ao brâmane a escolha de qualquer recompensa que desejasse. E o sábio pediu apenas que lhe desse a quantia de arroz colocado no tabuleiro de xadrez da seguinte forma: na primeira casa - 1 grão, na segunda – 2 grãos, na terceira – 4 grãos, na quarta o dobro de 4 e assim por diante, até atingir a última casa.
O Rajá riu da modéstia do brâmane e recebeu mais uma lição: quando os grãos de arroz foram contados, ao atingir apenas a metade do tabuleiro, todo o arroz do país estava esgotado! E viu-se que não era possível esta recompensa, porque o número de grãos era de .... ....18.446.744.073.709.551.615!

Sábio não!

Mas isso não passa de uma lenda, a verdadeira história do xadrez ninguém conhece ao certo. Mas pelo menos se sabe que ele já existe a mais de 2.000 anos, pois há indícios arqueológicos nas câmaras mortuárias do Egito. Também se sabe que na Idade Média o xadrez era praticado nas cortes reais.
A HISTÓRIA DO XADREZ


As verdadeiras origens do xadrez estão encobertas pelas brumas da pré-história. O xadrez, ou um jogo muito parecido com ele, originou-se no norte da Índia por volta de 600 d.C então chamado chaturanga e devido às rotas comerciais e culturais é exportado para a Pérsia e China tornando-se lá o”Jogo do Elefante” e posteriormente o “Jogo do General” no Japão e na Coréia . O antigo jogo baseava-se na estrutura dos exércitos da Índia e de fato era passatempo para os governantes.


Não há dúvida de que este jogo chamado de chaturanga era muito parecido com o atual xadrez. Utilizava-se um tabuleiro oito por oito com seis tipos diferentes de peças. Algumas pessoas acham que originalmente talvez envolvesse o uso de dados, os quais determinavam qual a peça a ser movida e assim por diante. Essa especulação parece basear-se em pouco mais do que a coincidência de haver seis tipos de peças e seis números nos dados. É bem mais provável que os governantes preferissem em que pudessem exercitar pleno controle sobre seus exércitos, assim como fariam no campo de batalha.
O exército indiano era conduzido pelo rajá (rei) e seu conselheiro-chefe, o mantri, às vezes chamado de vizir. O exército era representado pela infantaria, cavalaria, carros de guerra e elefantes. A arrumação das peças era feita como mostra a Figura.

É claro que não se pode passar o tempo todo fazendo guerra, portanto, deve ter sido divertido para a realeza indiana fingir que estava travando uma guerra quando não estava engajada numa batalha de verdade.
O jogo chegou à Europa no último período da idade média e recebe a denominação de xadrez. O processo de difusão ocorre entre os séculos VI e IX quando chega a Europa com a invasão dos mouros pela península Ibérica e Itálica e a Grécia. Na Espanha o jogo teve grande desenvolvimento e contou com apoio oficial. Quando da chegado do xadrez na Europa ele havia consideravelmente mudado e continuou a mudar até o final do século XV. As mudanças basicamente alteraram o jogo a fim de torná-lo mais familiar para os europeus. O rajá virou rei, o mantri virou dama, a infantaria, peões; a cavalaria, cavalos; os carros de guerra, as torres; e os elefantes, os bispos (nota: em chinês, a pronúncia da palavra "bispo" é a mesma da palavra "elefante", que é uma coincidência e tanto). O jogo permaneceu essencialmente estável desde aquele tempo. Nos dias de hoje, o xadrez é jogado no mundo inteiro com as mesmas regras sob o controle de Fédération Internationale des Échecs (FIDE), a dominação francesa para a Federação Internacional de Xadrez.
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